Projeto de Intervenção Urbana
Transito Área Urbana é um projeto de intervenções urbanas, que foi realizada em Brasília no período de outubro a novembro como parte avaliativa da disciplina Intervenção Urbana. Com produção artística independente que Busca destacar áreas críticas de Transito Área Urbana da cidade diretamente relacionada com processos de reestruturação do olhar do tempo e espaço dos que transitam em vias publicas. O projeto foi desenvolvido e criado pelo grupo Biroaldo e Bruno que reuniu artistas e colaboradores na execução de situações urbanas complexas e dinâmicas. Feita numa área urbana muito conhecida na cidade, o eixão sul, onde o transito é muito intenso no horário de pico. Esta mesma via aos domingos é fechada para prática do lazer. O outro lugar escolhido para uma outra intervenção foi à via enfrente a estação do metrô perto do park shoppig local de muito fluxo de pessoas e transito de diversas classes sociais comportamental. Local propício para as práticas artísticas e urbanísticas não convencionais.
O Projeto Transito Área Urbana busca um elemento de ligação que permitisse ao motorista e pedestre e megacidades estabelecer relações do fazer artístico, baseadas na ativação dos espaços intersticiais, na diversificação do uso da infra-estrutura posta em lugares diferentes. Na dinamização sem concentração excludente e na heterogeneidade espacial e social no transito. Propostas que buscam detectar o surgimento de novas condições urbanas, identificarem suas linhas de força e instrumentalizar seus agentes para intervir em processos de construção de idéias que absorvam a banalização do tempo, espaço, caos do transito e outras dificuldade no deslocamento cotidiana.
A creditamos na nossa intervenção por esta próximo ao publico e fazendo o que o público gostaria de estar fazendo naquele momento. São trocas de valores que a atitude artística provoca a quem esta assistindo a intervenção. Montamos uma mesa de bar e começamos a beber cerveja e refrigerante e água em horário de pico, transito parado, muito calor. Avistando aquela situação o publico reagiu com buzinadas, gritos e gestos aprovando a nossa atitude.
Embora a intervenção, por sua própria natureza, tenha um caráter subversivo, atualmente é tida como legítima manifestação artística, muitas vezes patrocinada pelo Poder Público. Mas, quando não autorizada, quase certamente será considerada como vandalismo e não como arte. Intervenções não autorizadas ou ilegais frequentemente alimentam o debate sobre os limites entre a arte e o simples vandalismo.
Ao concluir a nossa experiência, pesamos que é necessario um convite para que as pessoas parem sua maratona frenética diarias e dediquem alguns minutos para pensar e decifrar o que realmente tem importancia na vida. Se é o tempo ou a distancia a percorer.
"O que hoje chamamos de intervenção urbana evolve um pouco da intensa energia comunitária que floresceu nos anos de chumbo. Os trabalhos dos artistas contemporâneos, porém, buscam uma religação afetiva com os espaços degradados ou abandonados da cidade, com o que foi expulso ou esquecido na afirmação dos novos centros. Por meio do uso de práticas que se confundem com as da sinalização urbana, da publicidade popular, dos movimentos de massa ou das tarefas cotidianas, esses artistas pretendem abrir na paisagem pequenas trilhas que permitam escoar e dissolver o insuportável peso de um presente cada vez mais opaco e complexo." Maria Angélica Melendi.